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TSE identifica mais de 700 riscos ao sistema das eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou as respostas aos questionamentos feitos pelo Centro de Defesa Cibernética do Exército, a respeito dos riscos às eleições. O órgão passou a integrar uma comissão de transparência, que foi formada pela Corte para fiscalizar o processo eleitoral. No documento, o TSE admite ter identificado um total de 712 riscos em seus projetos de tecnologia da informação desde as eleições de 2018.

De acordo com o tribunal, 68 riscos são considerados críticos, 257 riscos altos, 230 riscos moderados e 157 riscos pequenos. Também há uma divisão por eleição: em 2018, foram identificados 207 riscos; em 2020, 292 riscos; e em 2022, 213.

A Deputada Federal Carla Zambelli (PL-SP) comentou o resultado e questionou o TSE.

  • Desde então, nada fizeram para zerar esses riscos. Imaginem a confiabilidade das eleições anteriores.
  • O que teme o TSE em não aceitar discutir, publicamente, o teor do Inquérito de 2018, que nunca foi sigiloso e que claramente comprova que o sistema do TSE foi invadido?
  • Por que esconder da população as informações sobre os hackers que, por 8 meses, navegaram pelos computadores do Órgão, usando inclusive a senha de um ministro?
  • Por que o ministro Barroso interferiu pessoalmente na Câmara contra a PEC do voto impresso?
  • Se Barroso, Fachin e Alexandre não têm interesse em eleger Lula, por que relutam em aceitar medidas que garantem a lisura nas eleições?”.
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