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Vereadora do PT concede título à entidade que era presidida por acusado de estupro de menores

A vereadora Filipa Brunelli (PT) indicou a concessão de título de Utilidade Pública para a Associação Brasileira dos
Sacerdotes de Umbanda Candomblé e Jurema (ABRATU), pelo trabalho realizado no município através do projeto “Corrente do Bem”, desde 2019.

O curioso é que até o final do ano passado, a ABRATU era presidida pelo pai de santo Heraldo Lopes Guimarães, conhecido como Pai Guimarães de Ogum. Ele se tornou réu em novembro de 2020, pela acusação de ter estuprado quatro fiéis durante supostas sessões espirituais, entre 2011 e 2016, em São Paulo.

A juíza Manoela Assef Silva, da 16ª Vara Criminal, no Fórum da Barra Funda entendeu haver indícios de que Pai Guimarães de Ogum tenha cometido estupro de vulnerável contra quatro das vítimas, uma delas tinha 14 anos.

“Nós temos duas vítimas que eram menores de idade, uma tinha 12 anos à época dos fatos a outra 14. Ele utilizou da crença que elas tinham na religião para abusar delas. Levava as vítimas para uma sala espiritual, denominada tranqueira, em que elas teriam atendimento individuais para a saúde, bem-estar e problemas pessoais, mas ao invés de tratamento espiritual, eram abusadas sexualmente”, falou a promotora Celeste Leite dos Santos, que investiga o caso.

Veja matéria da Rede Record sobre o caso:

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