Com o objetivo de aprimorar a formação pedagógica de seus professores, a USP criou o Programa de Desenvolvimento Profissional Docente (PDPD), que consolida uma política institucional permanente e unificada para a área, reconhecendo e restaurando trabalhos já existentes em diversos setores da Universidade. Um dos cursos oferecidos pelo programa é “Educação midiática, ambiental e inclusiva: transversalidade nas práticas pedagógicas na educação superior”, uma iniciativa da Câmara das Licenciaturas e Apoio Pedagógico. As inscrições vão até o dia 19 de julho e podem ser feitas neste link. Para mais informações clique aqui.
Elaborado por professores da própria Câmara, tem como compromisso a formação de professor da USP em áreas que foram incluídas no Programa de Formação de Professores (PFP), atualizado no ano de 2023. Na modalidade on-line síncrona, o curso prevê um total de 12 encontros, sempre às terças-feiras, das 17h30 à11s 19h, com início em 20 de agosto e término em 12 de novembro de 2024. Fazem parte da programação atividades como conferências e mesas-redondas, estudo dirigido e debates em torno de leituras e vídeos previamente disponibilizados aos participantes.
Entre os temas que serão debatidos estão Mídia, Tecnologia e Sociedade; Ética e Comunicação Digital; Direito e Mídia; Ambientalização curricular e cultura de sustentabilidade; Metodologias participativas Temas ambientais emergentes; Direito à educação: universalização, igualdade e equidade; Cultura institucional inclusiva – novos desafios à Educação Superior, entre outros.
Formação contínua
Para a viabilização do PDPD, que teve início em 2023, o Grupo de Trabalho Formação Docente, instituído em março de 2022 e coordenado pela Pró-Reitorias de Graduação (PRG) e de Pós-Graduação (PRPG), desempenhou papel fundamental na identificação e mapeamento de iniciativas preexistentes. O programa conta com a colaboração de diversas unidades da USP, além de interação com instâncias que regem a carreira docente: a Câmara de Atividades Docentes (CAD) e a Comissão Especial de Regimes de Trabalho (CERT).
“O programa se pauta no compromisso com a formação para uma docência politicamente engajada, sensível às demandas sociais e ao novo perfil do alunado. Para que todas as pessoas sejam bem recebidas e possam exercer o seu direito a uma trajetória curricular de excelência, mudanças didático-metodológicas devem ser implementadas. Não só da literatura especializada, mas também das experiências que se multiplicam, foram extraídos referenciais importantes para apoiar os professores e professoras da USP no desenvolvimento de um ensino atento às diferenças de raça, classe, gênero, orientação sexual, religião, deficiência e outras, já que o caráter multicultural de qualquer sala de aula traz enormes desafios a quem ensina”, explicou o pró-reitor adjunto de Graduação, Marcos Garcia Neira.
O pró-reitor adjunto de Pós-Graduação, Adenilso da Silva Simão, destaca a importância do programa diante da recente retomada de contratações docentes após um longo período e enfatiza que as ações visam também àqueles que já integram o quadro da USP. “Neste momento, ter algo que direcione, que envolva os novos contratados e que os ajude a se integrar na cultura da USP é ainda mais importante, e a receptividade tem sido muito boa. Já estamos com mais de 100 participantes, todos eles sentindo-se mais acolhidos. Quando recebe os alunos da graduação, a Universidade faz um processo de boas-vindas e todos eles passam a se sentir parte da comunidade. O que está sendo feito agora é uma iniciativa também para os docentes. A longo prazo teremos como efeito um grupo mais engajado e mais preocupado com aspectos de didática e da própria condução das suas atividades.”
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