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Radialista defende Carnaval em 2022, mesmo com risco de explosão da Covid-19

O jornalista José Carlos Magdalena, nesta terça-feira (16) por volta das 7h58, defendeu a realização do Carnaval na cidade de Araraquara em seu programa de rádio. Na visão dele, o prefeito Edinho Silva (PT) conseguiu dar resposta rápida e controlar a pandemia em Araraquara e que não teria problema em promover carnaval. Cabe lembrar que Magdalena é defensor incondicional do governo Edinho Silva e sempre busca formas de defender e passar pano para as ações do Prefeito, que está enrolado em investigações sobre compra de respiradores na pandemia e que já teve dois anos seguidos de contas com parecer desfavorável pelo Tribunal de Contas.

Após passar meses defendendo o uso de máscaras e o “fique em casa, a economia a gente vê depois!”, a esquerda nem fica vermelha de vergonha e veste a máscara da hipocrisia, ao se preparar e fazer propaganda pelo Carnaval. Enquanto isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declara que a Europa “enfrenta ameaça real de ressurgimento da Covid-19” e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que monitora a situação da pandemia no Brasil, destacou que vivemos uma fase no país “de maior alívio, mas não de menor preocupação”.

Em meio ao salto das infecções por covid-19 na Europa, a Holanda optou por um novo lockdown – as medidas começaram a valer desde o último sábado (13). Além disso, a Alemanha bateu recorde de novos casos diários com 50.196 novas infecções, registradas na noite de quinta-feira, 11, segundo dados do Instituto de Vigilância Sanitária Robert Koch.

Ou seja, a realização do Carnaval em 2022, com o grande volume de turistas, poderá trazer novas variantes e causar novos surtos do vírus no país, o que seria trágico. Não custa lembrar que, em 2020, Bolsonaro declarou estado de emergência pela Covid-19 antes do Carnaval. Porém, estados e municípios mantiveram a realização da festa. Inclusive, antes da festividade em 2020, médicos renomados disseram que a Covid-19 “não passava de uma gripezinha”. Outro ponto a ser discutido é se o passaporte de vacinação será exigido nos eventos de rua do Carnaval ou apenas continuará sendo exigido daqueles que estão trabalhando.

Como se não bastasse, há ainda o luto pelas mortes causadas pela Covid-19. Será que, agora, a esquerda vai deixar de ter empatia pelos mortos, tirar as máscaras e promover uma enorme aglomeração, festejando sobre milhares de cadáveres? Com qual intuito? Fazer o vírus circular novamente, para defender lockdown e tentar tirar proveitos eleitorais na disputa de outubro de 2022?

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