A um dia do término dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, a campanha brasileira já é a melhor do país na história do evento. Entre a manhã e a tarde deste sábado (25), o Brasil chegou a 317 medalhas, superando a melhor marca anterior (308), atingida há quatro anos, em Lima, no Peru.
A medalha de número 309, a do recorde, veio no parabadminton. Na classe SU5 (atletas com deficiência de membros superiores), Yuki Roberto Rodrigues foi ouro na disputa masculina ao vencer o cubano Manuel Pargas por 2 sets a 0 (21/11 e 21/17).
A modalidade, aliás, rendeu 11 medalhas ao Brasil neste sábado, sendo seis de ouro. Destaque à classe SL3 (atletas com deficiência de membros inferiores), que teve pódio triplo brasileiro entre as mulheres, com Abinaécia Silva no topo, Kauana Beckenkamp (a mais jovem integrante da delegação brasileira em Santiago, com 14 anos) em segundo lugar e Adriane Ávila em terceiro.
Entre as conquistas do dia, uma garantiu vaga paralímpica. Na bocha, o Brasil foi ouro na disputa por equipes que junta as classes BC1 e BC2 (atletas com grau severo de comprometimento físico-motor e que utilizam mãos ou pés para jogar). O trio formado por Maciel Santos, Andreza Vitória e Iuri Saraiva bateu o Canadá por 8 a 2. O resultado classificou o time à Paralimpíada de Paris, na França, em 2024.
“Para mim, é uma honra trabalhar com dois jovens talentos, promissores, como a Andreza e o Iuri. Trabalhamos muito e conquistamos nosso objetivo do ano. Tenho certeza que o trabalho do ano que vem, será ainda mais duro, técnico, para buscarmos essa medalha [paralímpica]”, comemorou Maciel em entrevista à Agência Brasil.
Com informações da Agência Brasil.