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Escolas municipais de Rifaina deixarão de rezar Pai Nosso

Após uma professora de educação básica da escola municipal de Rifaina, interior de São Paulo, protocolar uma ação no Ministério Público (MP) pedindo ao órgão que recomende o fim do “pai-nosso” na instituição, a prefeitura da cidade informou que a recomendação será cumprida.

A professora argumentou que os alunos da Escola Municipal de Educação Básica João Etchebehere, com idades entre 5 e 10 anos, são chamados a rezar diariamente o pai-nosso com as professoras antes do início das aulas.

Em resposta, o MP recomendou o fim de todas as atividades que consistem em prática religiosa ou propagação de elementos religiosos, sob a justificativa de que, embora ela seja alegadamente facultativa, é vedado aos entes federativos e seus órgãos estabelecerem cultos religiosos ou igrejas.

“É vedado aos entes federativos e seus órgãos estabelecerem cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”, escreveu o promotor de Justiça Alex Facciolo Pires.

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