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As ditaduras que Lula e o PT de Edinho Silva apóiam

Nas eleições de 2018, os petistas se diziam defensores da democracia e dos direitos humanos, enquanto pintavam Bolsonaro como um autoritário tirano. Até hoje, eles tentam desenhar essa imagem. Porém, o que tentam esconder é o apoio explícito do PT, liderado pelo ex-presidiário Lula e partido do qual faz parte o Prefeito de Araraquara, Edinho Silva, dá a ditaduras sanguinárias da esquerda, boa parte vinculadas ao Foro de São Paulo.

“O Foro de São Paulo é a mais vasta organização política que já existiu na América Latina e, sem dúvida, uma das maiores do mundo. Dele participam todos os governantes esquerdistas do continente. Mas não é uma organização de esquerda como outra qualquer. Ele reúne mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as Farc e o MIR chileno, todas empenhadas numa articulação estratégica comum e na busca de vantagens mútuas. Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”, como escreveu em 2007 o filósofo Olavo de Carvalho.

Relembre as ditaduras apoiadas pelo PT, de Lula e Edinho Silva:

Venezuela-As relações de Lula e do PT com a Venezuela sempre foram bem consolidadas, primeiro com ex-presidente Hugo Chavéz e posteriormente com Nicolás Maduro. Neste ano, durante as eleições em novembro, o PT emitiu um comunicado saudando o pleito venezuelano. O PT afirma que “o processo eleitoral ocorreu em total respeito às regras democráticas e concedeu a vitória do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em vinte estados, tendo a oposição vencido nos três restantes.”

E ainda desejou que o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos fosse rompido pela convivência pacífica e com união. Durante a crise política venezuelana em 2019, quando o opositor Juan Guaidó declarou-se presidente interino do país, a presidente do PT Gleisi Hoffmann criticou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por reconhecerem Guaidó como mandatário.

Cuba-A relação entre Lula e a família Castro, que comandou a ilha durante décadas, impondo uma ditadura que perseguia até homossexuais, sempre foi de muita proximidade. Fidel Castro, que foi líder de Cuba até 2008, e o ex-presidente brasileiro se conheceram em 1980, durante a comemoração do primeiro ano da Revolução Popular Sandinista, na Nicarágua. Na morte de Fidel Castro, em 2016, Lula afirmou sentir sua morte “como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei.”

Além disso, durante os protestos contra o governo cubano de julho deste ano, Lula disse que o movimento não tinha “nada de especial”, e saiu em defesa do atual presidente Miguel Díaz-Canel, sucessor da família Castro, afirmando que ele estava “no meio do povo”, conversando com as pessoas. Porém, na realidade, o governo estava reprimindo as manifestações com violência. O país é caracterizado pelo partido único, o Partido Comunista Chinês (PCC) e não há liberdade política nem de imprensa.

Coreia do Norte-Quando esteve no governo, Lula estreitou relações com o governo ditatorial comunista da Coréia do Norte. No ano de 2006, os países assinaram um acordo comercial com o objetivo de intensificar e diversificar as relações comerciais bilaterais “em bases mutuamente vantajosas”. Em 2009 ainda houve a assinatura de protocolo adicional e a instalação da embaixada brasileira em Pyongyang. Entre 2000 e 2015, o acordo comercial entre os países totalizou a movimentação de US$ 2,5 bilhões (R$ 14 bilhões na atual cotação).

Nicarágua-Lula minimizou a ditadura na Nicarágua, comparando o tempo em que o presidente de lá, Daniel Ortega, estava no poder com a chanceler alemã Angela Merkel. Entretanto, o próprio PT celebrou a eleição de Ortega ao divulgar uma nota, em 8 de novembro, na qual classificou a eleição em que todos os concorrentes de Ortega estavam presos ou exilados, como “uma grande manifestação popular e democrática”.

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