O advogado Pedro Possa, que defendeu Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, disse em entrevista que o financiador dos honorários advocatícios o fez por “amor ao próximo” e que gostaria de ter mantida em anonimato sua identidade.
“É uma pessoa ligada a ele (Adélio) religiosamente. Eu não sei a identidade dela, só o doutor Zanone (advogado que está à frente da defesa do caso) que sabe, teve contato com ela. Mas não há mandante, um financiador, ninguém que tinha conhecimento prévio dessa ação perpetrada pelo Adélio. Somente ao saber da facada é que ele se dispôs a ajudá-lo por uma questão de amor ao próximo, vamos assim dizer”, disse o advogado.
Recentemente, uma decisão liminar do TRF-1 permitiu que ações de investigação do advogado aconteçam e possam levar à identificação dos possíveis mandantes do crime. Ao longo desses três anos, tentou-se vender a ideia de que Adélio possui distúrbios mentais e agiu sozinho.