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Sindicato denuncia péssimas condições na UPA Central de Araraquara

A UPA Central de Araraquara não tem condições físicas e estruturais para atender pacientes com qualidade e segurança. São tantos problemas, que os servidores, funcionários e usuários estão em risco dentro da unidade.

O SISMAR, em vistoria realizada na unidade no início de novembro, identificou os problemas e cobrou providências urgentes da Secretaria Municipal da Saúde. Porém, para desespero de quem precisa trabalhar correndo riscos, a resposta da Prefeitura foi de que não há dinheiro para reforma da UPA. “Estamos aguardando recurso financeiro de emenda parlamentar”, alegou a secretária da Saúde, Eliana Honain, em resposta às cobranças do SISMAR.

Diante desta omissão da Prefeitura em manter ambiente de trabalho seguro para todos, o caso será denunciado pelo SISMAR à Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para providências imediatas no local.

Servidores de todos os setores relataram diversos problemas que atrapalham, prejudicam ou tornam inseguros alguns dos procedimentos realizados na UPA, desde a recepção até a emergência, passando pela pediatria e pela guarita. Servidores precisam trazer material de trabalho de casa para garantirem alguma dignidade no local de trabalho.

É assustador, mas em meio à pandemia mais mortal dos últimos 100 anos, na principal unidade de urgência e emergência da cidade há, no mínimo, risco de incêndio, de acidentes com a mobília e de contaminação, mas a lista de problemas é enorme:

  • Quase todas as portas estão com cupim, a maioria delas com os batentes muito comprometidos.
  • Faltam itens básicos na pediatria (como água potável e lavatório de crianças) – servidores relatam que o setor funciona porque eles trazem materiais de casa para poderem trabalhar
  • Cozinha e algumas salas estão sem ventiladores e sem ar condicionado
  • Ar condicionados estão quebrados ou sujos (calor extremo em alguns locais da unidade)
  • Janelas estão quebradas e precisam de apoios improvisados para ficarem abertas
  • Há infiltração nas paredes (por dentro e por fora do prédio) em vários lugares
  • Há problemas no forro (chove dentro da unidade)
  • Cadeiras, armários e outros equipamentos utilizados diariamente estão quebrados ou remendados com esparadrapo
  • Há fiação exposta em vários locais
  • Banheiros não tem tampa no vaso sanitário e a descarga está quebrada
  • Paredes estão carcomidas por dentro e por fora da unidade
  • Há um “puxadinho” feito com contêiner na parte externa da unidade servindo de almoxarifado
  • A guarita dos Guardas Civis Municipais está com fiação exposta e com banheiro vazando
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