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Vereador Lineu critica realização de Interunesp e Carnaval em Araraquara

O vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos) fez um pronunciamento na Tribuna da Câmara de Araraquara, na última terça-feira (16), na qual criticou a realização de grandes eventos com aglomerações na cidade. “Já é tarde para nos preocuparmos com a situação que está chegando: Interunesp no final de janeiro (nos dias 29 e 30), quando teremos milhares de alunos vindo de fora, e carnaval”, destacou o vereador.

Segundo Lineu, não é hora de Araraquara abrigar nenhum desses eventos, pois a pandemia não se foi. “Ainda não sei terá ou não carnaval em Araraquara, mas tenho certeza do que vou dizer: Não é o momento de fazermos. É bom que nos alertemos em relação a essa situação e vamos tomar providências em relação a essa questão para que não sejamos prejudicados posteriormente. É uma questão sanitária e de conscientização de todos nós”, disse Lineu.

Conforme o site Região 16 vem apontando, após passar meses defendendo o uso de máscaras e o “fique em casa, a economia a gente vê depois!”, a esquerda nem fica vermelha de vergonha e veste a máscara da hipocrisia, ao se preparar e fazer propaganda pelo Carnaval. Enquanto isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declara que a Europa “enfrenta ameaça real de ressurgimento da Covid-19” e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que monitora a situação da pandemia no Brasil, destacou que vivemos uma fase no país “de maior alívio, mas não de menor preocupação”.

Em meio ao salto das infecções por covid-19 na Europa, a Holanda optou por um novo lockdown – as medidas começaram a valer desde o último sábado (13). Além disso, a Alemanha bateu recorde de novos casos diários com 50.196 novas infecções, registradas na noite de quinta-feira, 11, segundo dados do Instituto de Vigilância Sanitária Robert Koch.

Ou seja, a realização do Carnaval em 2022, com o grande volume de turistas, poderá trazer novas variantes e causar novos surtos do vírus no país, o que seria trágico. Não custa lembrar que, em 2020, Bolsonaro declarou estado de emergência pela Covid-19 antes do Carnaval. Porém, estados e municípios mantiveram a realização da festa. Inclusive, antes da festividade em 2020, médicos renomados disseram que a Covid-19 “não passava de uma gripezinha”. Outro ponto a ser discutido é se o passaporte de vacinação será exigido nos eventos de rua do Carnaval ou apenas continuará sendo exigido daqueles que estão trabalhando.

Como se não bastasse, há ainda o luto pelas mortes causadas pela Covid-19. Será que, agora, a esquerda vai deixar de ter empatia pelos mortos, tirar as máscaras e promover uma enorme aglomeração, festejando sobre milhares de cadáveres? Com qual intuito? Fazer o vírus circular novamente, para defender lockdown e tentar tirar proveitos eleitorais na disputa de outubro de 2022?

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