CPI da Câmara de Trabiju vai começar a ouvir testemunhas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis movimentações atípicas de valores depositados nas contas bancárias da Prefeitura de Trabiju, de 1 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020, vai começar a ouvir testemunhas do caso.

Os trabalhos de investigação começaram em agosto, quando a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito foi aprovada por unanimidade pelos vereadores. Desde então, os fatos envolvidos no caso estão sendo apurados.

Além das suspeitas iniciais, a Comissão tem solicitado informações adicionais para a Prefeitura e também para instituições bancárias. A CPI investiga a origem de 237 cheques envolvidos nas movimentações, que totalizam aproximadamente R$ 1,2 milhão.

De acordo com o documento apresentado na época em que a CPI foi aprovada, saques eram feitos diretamente na boca do caixa das agências, de quantias expressas em cheques, sem a devida justificativa e sem apresentar o destino do dinheiro. A prática se estendeu de 2017 a 2020. As movimentações teriam sido efetuadas pelo ex-prefeito e por servidores da Prefeitura de Trabiju naquele período.

Agora, as testemunhas do caso serão ouvidas pela Câmara Municipal de Trabiju. No entanto, os depoimentos serão realizados em caráter confidencial, ou seja, não serão abertos. Isso acontece por conta de uma recomendação judicial, que foi acatada pela comissão, que tem como presidente o vereador Robson Ribeiro de Souza, como relator o parlamentar Marcos Rogério de Souza e Vanderlei Amaral como membro.

Apesar disso, todos os depoimentos serão gravados para que, posteriormente, sejam melhor analisados e enviados ao Ministério Público. Vale lembrar que quando a CPI foi aprovada em agosto ficou definida a duração de 90 dias, podendo ocorrer a prorrogação pelo mesmo tempo. O prolongamento dos trabalhos já foi aceito pelos vereadores em sessão realizada recentemente.

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