O vereador Rafael de Angeli (PSDB) fez um duro pronunciamento contra o governo Edinho Silva (PT). Primeiro, citou a denúncia que fez ao Ministério Público denunciando o descumprimento do PCCV. “O promotor resolveu instaurar procedimento administrativo de acompanhamento do cronograma expedido pelo município. Ele observou a frágil condução
fiscal do senhor prefeito e inclusive rememorou que o Edinho está sendo investigado por não estar pagando adequadamente os precatórios. Olha só! Está havendo portanto um calote e agora quem diz não sou mais eu. Mas o próprio Tribunal de Justiça de São Paulo no procedimento instaurado”.
O parlamentar ainda disse que promotor também observou que para que haja a implementação do PCCV não dá pra ter esse monte de cargos comissionados com cabides de emprego. “Assim, determinou a revisão de absolutamente todos os cargos. Ou seja, o promotor concordou com a nossa tese, mas também concordou que a prefeitura não tem dinheiro agora. Para para que aconteça a implementação do PCCV determinou algumas medidas contábeis. Agora com acompanhamento do Ministério Público fico mais tranquilo que realmente nós teremos a implementação do PCCV. Deixo um recado ao prefeito Edinho. É necessário ter mais humildade na função de gestor público”.
De Angeli também mencionou a tentativa da Prefeitura em criar o IPTU dos Mortos. ” O PL diz que a cobrança será feita por metro quadrado meus amigos. Pergunto pra todos aqui. Qual cobrança é feita anualmente por metro quadrado em razão da posse de uma porção de terra ou construção? IPTU. O nome que eu dei embora não seja técnico é pedagógico para que toda a população entenda o absurdo que será votado aqui nessa casa. Em todas as cidades em que houve esse debate o nome dado pela imprensa e pela oposição foi IPTU dos mortos”.
Além disso, ele destacou que a Prefeitura deve arrecadar quase R$ 8 milhões anuais com a taxa. “A média que o vereador Marchese trouxe aqui hoje então chegamos a conclusão: a média que será cobrada versus a quantidade de túmulos que tem lá, dá uns oito milhões de reais, mais ou menos por ano. Qualquer um administra ali. E ainda sobra dinheiro. Estou certo ou estou errado?”, disse o parlamentar.
Por fim, ele ironizou o projeto, que já precisou ser refeito duas vezes e teve votação adiada novamente. “Hoje como você que está nos acompanhando vai ver vai ser adiado pela terceira vez o projeto. O projeto é tão bom que precisou de três né? Três substitutivos e não adiantou ainda. Por que será? Fica a pergunta pra você que está nos vendo e nos acompanhando. Por que será que nós temos o quarto a quarta versão do projeto? Nossa é maravilhoso, né? Bom pra caramba. Pra não falar palavrão”.