O ex-ministro e pré-candidato à Presidência, Sergio Moro, vem baseando sua campanha eleitoral na defesa ética e da nova política. No entanto, seu partido, o Podemos, abriga alguns políticos com passado um tanto nebuloso. É o caso do deputado estadual Murilo Félix (SP), que já foi preso em 2011, por diversas acusações.
Os promotores prenderam, em 2011, além de Murilo Félix, a então primeira-dama, Constância Félix, em sua casa. Ela era investigada pela Promotoria por diversos crimes, incluindo lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, sonegação fiscal, furto qualificado e falsidade ideológica. Os valores da lavagem de dinheiro, de acordo com a Promotoria, ultrapassavam R$ 20 milhões.
A operação deteve ainda outras oito pessoas: Carlos Henrique Pinheiro (assessor político da primeira-dama), Mauricio Félix (irmão de Murilo); Verônica Dutra Amador e Lucimar Berberti Dutra, irmãs da primeira-dama; Daniel Henrique Gomes da Silva (contador), e Lucélia Balianie (mulher suspeita de ser laranja no esquema investigado). Também estão presos Isaias Ribeiro e Maria Alves de Sousa.
No ano de 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo, inclusive, manteve condenação do ex-prefeito de Limeira (SP) Silvio Félix e familiares, entre eles a esposa, vereadora Constância Félix (PDT), e os filhos Murilo (deputado estadual pelo Podemos) e Maurício, por suposto enriquecimento ilícito.
E agora, Sergio Moro? O que vai dizer?
Vejam reportagem veiculada pelo Fantástico a respeito do assunto:
