Esquema de corrupção nos pedágios envolvia políticos de PT, PSDB e União Brasil, diz delator

Notícia publicada no Jornal Folha de São Paulo mostra que um executivo da Concessionária Ecovias, que administra parte dos pedágios do Estado de São Paulo, fechou delação premiada e disse que a empresa pagou propina a políticos de PT, PSDB e União Brasil. O acordo da empresa está na casa dos R$ 650 milhões, sendo R$ 450 milhões em obras e R$ 200 milhões para o erário.

Entre os nomes citados estão o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (União Brasil), o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), e os atuais deputados estaduais Edmir Chedid (União Brasil), Roberto Morais (Cidadania) e Luiz Fernando (PT). Outros nomes citados são os dos deputados Geraldo Vinholi (PSDB, à época no PDT), Edmir Chedid (União), Claury Alves Silva (à época no PTB), Roberto Morais (Cidadania), José Zico Prado (PT) e José Rezende (à época no PL).

As acusações envolvem a concessão responsável pelas rodovias Anchieta e Imigrantes, ligações da capital do estado com o litoral sul e que abrigam as praças de pedágios com a tarifa individual mais alta do estado: R$ 30,20 para carros. As irregularidades, segundo a empresa, duraram de 1998 a 2015, período que inclui as gestões Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos governos do PSDB. Atualmente, Alckmin deixou o PSDB e deve ser o vice de Lula na disputa presidencial.

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