A professora e jurista, Érica Gorga, foi atacada nos últimos dias por um grupo que se autointitula de “anitters”, fãs da cantora Anitta. De acordo com o relato, o grupo invadiu o canal de Telegram para fazer dezenas de postagens daquelas partes do corpo da dita “cantora” em close, publicando, portanto, conteúdo totalmente obsceno na nossa plataforma.
“Evidentemente, fui obrigada a bloquear as pessoas e rapidamente deletar as postagens. Quem está no grupo viu. Isso ocorreu logo após postarmos nesta página um texto público de repúdio ao novo clipe da “cantora” e à deturpação de valores que ela promove. Para aqueles que aplaudem o sucesso da suposta “cantora”, essa é a prova cabal de que existe MILÍCIA VIRTUAL pronta para atacar quem quer que levante a voz contra o pérfido padrão que se busca impôr às mulheres e jovens deste país”, disse Gorga.
A jurista ainda ressaltou que, enquanto muitos condenam o uso de robôs e milícia virtual nas redes sociais, Anitta faz uso livremente de IMENSA milícia virtual RECRUTADA e PAGA para disseminar conteúdo de danças sexuais que beiram a pornografia livremente em TODAS AS REDES SOCIAIS. “No caso dela, essa milícia virtual é considerada “empreendedorismo” de “empresa” que busca colocá-la a todo o custo no topo das paradas de sucesso brasileira e mundial. Mas isso não é considerado fake news pelo STF, então Anitta segue livre, leve e solta para propagar conteúdo obsceno nas redes. Esse é o padrão de dois pesos e duas medidas da “liberdade de expressão” que impera no Brasil de hoje”.