Após trair Bolsonaro, Moro tem altíssima rejeição dos brasileiros

O ex-juiz e ex-Ministro da Justiça, Sergio Moro, amarga uma imensa rejeição dos brasileiros, após trair o presidente Jair Bolsonaro, a quem fez graves acusações infundadas, quando deixou o governo em abril de 2020. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que, quando perguntados se Moro deveria disputar a Presidência da República, 57,7% afirmaram que ele não deveria concorrer, contra apenas 35,5% que o querem como candidato.

Ou seja, o ex-ministro que em breve deve lançar sua pré-candidatura não terá vida fácil com o eleitorado, que pelo visto ainda não o perdoou pela traição ao presidente Bolsonaro, que inclusive o defendeu em momentos difíceis, como quando teve mensagens privadas divulgadas por portais de esquerda, que tiveram um hacker de Araraquara como suposta fonte.

Para a realização da pesquisa foi utilizada uma amostra de 2462 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas, com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 208 municípios brasileiros durante os dias 26 a 29 de outubro de 2021, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, 20,0% das entrevistas.

Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais. Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95,0% para uma margem de erro de 3,0% para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 1059 entrevistas, 4,0% para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 662 entrevistas, 5,0% para o estrato da Região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 376 entrevistas e 5,0% para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 365 entrevistas. A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/21.

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