Nesta terça-feira (16), foi divulgada uma pesquisa Real Time Big Data, encomendada pela Record. A pesquisa mostra uma eleição altamente polarizada entre os pré-candidatos Eliana Honain (PT) e Doutor Lapena (PL). No cenário estimulado, Eliana aparece com 34% e Lapena com 26%.
Em relação à pesquisa anterior divulgada pelo instituto, que incluía o nome de Edna Martins entre os pré-candidatos, Lapena foi o candidato que mais cresceu. Em junho, ele apareceu com 19% e agora está com 26%, um crescimento de sete pontos. Já Eliana marcava 31% e agora aparece com 34%, oscilando na margem de erro.
Já no segundo pelotão, os pré-candidatos Marcos Garrido (PSD) e Pedro Tedde (Novo) estão empatados com 7% cada. Na primeira pesquisa, de junho, Garrido aparecia com 5% e Tedde tinha os mesmos 7%. Na pesquisa de agora, o Real Time Big Data não incluiu o nome de Edna Martins entre os pré-candidatos.
O RealTime Big Data ouviu 1.000 pessoas, entre os dias 13 e 15 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa tem nível de confiança de 95% e foi protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o registro SP-03369/2024.
AMOSTRAGEM-A amostragem do levantamento causou estranheza em especialistas consultados pela reportagem.
Segundo as informações no registro do TSE, o Instituto usou dados do Censo 2010 para definir sua amostra. Tal Censo ocorreu há 14 anos, ou seja, desde então, houve mudanças demográficas na composição da população de Araraquara. Por exemplo, na amostra definida pelo Instituto, 69% dos entrevistados possuem renda até dois salários mínimos.
Segundo reportagem do UOL, a estatística responsável pelos levantamentos do instituto, Isabela Zara Cremoneze, obteve seu registro em 2020. Ela é a responsável pela pesquisa em Araraquara, de acordo com o TSE. Além disso, o Instituto não é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP).
No atual ano de 2024, o Real Time Big Data ficou marcado por errar 19 vezes o nome da pré-candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, em uma de suas pesquisas. Ela foi citada 19 vezes na pesquisa, e em todas com o nome errado – em oito vezes, é chamada de Maria Helena e, em 11, de Maria Luiza.
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