O deputado federal Adilson Barroso (PL-SP) recebeu dezenas de convidados para sua festa de aniversário de 60 anos na noite deste sábado (15). A data foi muito especial para Adilson Barroso, não só pela idade completada, mas também por ser a primeira festa de aniversário da vida do parlamentar, que teve uma trajetória bem difícil nos primeiros anos de sua vida.
Filho de Adão Rodrigues da Cunha e Eva Barroso Oliveira. Infelizmente, seu pai foi assassinado com um tiro no peito quando tinha apenas 3 anos de idade e ele 27. A mãe, que ainda não havia completado 20 anos de idade, tinha outro filho de 1 ano. Com a morte de seu pai, a vida, que já era difícil, ficou muito pior. Mesmo com a mãe tendo se casado novamente, ainda viviam na extrema pobreza. Em uma das peregrinações familiares, acabaram indo morar em uma favela em Belo Horizonte, MG, onde sua mãe não podia trabalhar, pois tinha que cuidar dos filhos, e o padrasto não conseguia emprego. A única forma de sobrevivência era coletar papelão nas ruas de BH, sendo que viveram lá por 2 anos.
Com 9 anos de idade, mudou-se para São Paulo, onde ficou no albergue da capital por alguns dias e depois foi para uma cidade chamada Fartura, no interior de SP, para morar em um sítio de café e trabalhar na colheita. Mesmo assim, ainda vivia na extrema pobreza, sem perspectivas de melhora. Sua mãe, padrasto os cinco filhos mudaram para uma fazenda na região de Ribeirão Preto, SP, onde trabalhavam no corte de cana-de-açúcar, na colheita de amendoim e algodão. “Havia dias em que cortávamos cana-de-açúcar a partir da 1 hora da madrugada, quando a lua estava cheia, para ganharmos um pouco mais e melhorar as condições de vida”, relembra Adilson.
“Eu comecei a trabalhar no corte de cana-de-açúcar aos 10 anos de idade e, aos 12 anos, já tinha minha carteira de trabalho registrada nessa área. Aos 15 anos, eu já era conhecido como um dos melhores trabalhadores nas lavouras. Trabalhei como boia-fria até os 20 anos de idade, mas aos 17 anos, comecei a trabalhar na área de isolamento térmico nas usinas de açúcar da região de Ribeirão Preto. O patrão era um pequeno empresário, e quando as obras acabavam, eu retornava para Barrinha. Algumas vezes chegávamos de viagem à noite, e para não perder um dia de trabalho e ganhar um pouco mais de dinheiro, no dia seguinte, às 5h30 da manhã, eu já estava com um garrafão de água e minha mochila com uma marmita e um facão para o corte de cana, junto com minha mãe e meus irmãos, à espera de um caminhão de boias-frias para irmos trabalhar nas lavouras da região”, conta Adilson.
“Com 18 anos, eu já era um funileiro industrial e já tinha comprado uma casa para morarmos, na qual parte da minha família mora até hoje. Aos 21 anos de idade, abri minha própria empresa no ramo de isolamento térmico industrial, o que deu certo e, de certa forma, pude ajudar minha família. Sempre que estou na cidade, passo boa parte do dia lá com minha família”, relembra Adilson.
Sua trajetória política começou em 1988, quando foi eleito vereador em Barrinha pelo PTB. Foi reeleito em 1996 pelo PFL. Em 1996 foi eleito Vice-Prefeito de Barrinha se reelegendo em 2000, em seguida se tornando Deputado Estadual em 2002. Em 2012 fundou o Partido Ecológico Nacional, já em 2017 transforma o PEN em Patriota a pedidos do Presidenciável Jair Bolsonaro.
Em 2020 Adilson tenta lançar o Presidente Jair Bolsonaro para sua reeleição pelo Patriota. Em 2021 tomaram o controle do Patriota retirando Adilson da presidência. Ele, então, foi para o PL, juntamente com o presidente Bolsonaro e sua filha, Fabiana. Ela foi eleita deputada estadual, usando o nome Fabiana Bolsonaro na urna e Adilson ficou como primeiro suplente de deputado federal do PL, assumindo a vaga do Capitão Derrite, que se licenciou do cargo para assumir a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, no governo Tarcísio de Freitas.
A festa de aniversário de Adilson contou com a presença de importantes lideranças como Marcos Marcari, pré-candidato a prefeito de Barrinha e demais lideranças da região. Foi um evento emocionante a todos que prestigiaram. Na oacisão, Adilson tocou modas de viola com seu amado Tio Clóvis.