A Prefeitura de Taubaté, após receber recomendação do promotor Darlan Dalton Marques do Ministério Público, baseado em uma denúncia anônima, recomendou aos professores da rede municipal não utilizarem mais palavras de cunho religioso durante as aulas.
Entre as medidas que devem ser evitadas estão, por exemplo, o uso de expressões como “Deus te abençoe”, cantigas infantis de conotação religiosa e orações como o Pai Nosso.
Após repercussão negativa, a Prefeitura emitiu nova circular, na qual alega que “não foi emitida ordem impedindo a manifestação de crença e de convicções pessoais para os docentes”, e que “o que foi orientado é que não deve ser imposta a participação dos alunos, o constrangimento à aceitação dessa ou daquela fé e/ou a tentativa de convencimento para arregimentar fiéis, desrespeitando a neutralidade do Estado, o pluralismo e a liberdade de consciência”.
O texto termina dizendo, aos professores, “que Deus vos abençoe e vos guie, nessa importante jornada”.
