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Quatro vereadores ficam ao lado do servidor e rejeitam proposta do governo Edinho

Os vereadores Rafael de Angeli (PSDB), Marchese da Rádio e Carlão do Jóia (ambos do Patriota) e Lineu Carlos de Assis (Podemos), assim como os servidores públicos decidiram em assembleia realizada pelo SISMAR no último dia 9, votaram contra a proposta de reajuste salarial feita pelo governo Edinho Silva (PT) e aprovada pela Câmara Municipal.

Vereadores aliados ao prefeito petista, de forma covarde, votaram favoravelmente à proposta, dizendo que aquele era o limite da Prefeitura e, que se o projeto não fosse aprovado, os servidores ficariam sem reajuste. Tentaram enfiar goela abaixo dos servidores um aumento mixuruca, enquanto rejeitaram pressionar a Prefeitura por uma proposta justa e decente.

Cabe lembrar que, durante a sessão da Câmara de 19 de abril, o vereador Marchese da Rádio (líder do Patriota) sugeriu que os vereadores suspendessem os trabalhos e se dirigissem até a Prefeitura, numa tentativa de fazer o Prefeito Edinho Silva (PT) reabrir as negociações para o reajuste salarial dos servidores públicos municipais. Ao invés de ficar apenas nas moções, Marchese propôs uma ação, de fato, que teria peso nas negociações da categoria.

Marchese, inclusive, lembrou ao Presidente da Câmara, Aluisio Boi (MDB), que medida semelhante foi tomada pelo Presidente da Câmara de São Carlos, Roselei Françoso (do MDB, mesmo partido de Boi) e o fato foi decisivo para a retomada das negociações entre a Prefeitura de São Carlos e os servidores, que culminou em um reajuste salarial de 18% e elevação do ticket refeição para R$ 650.Entretanto, mesmo com os aplausos dos servidores presentes na sessão e demonstração de apoio por parte de outros vereadores, Boi rejeitou a proposta de Marchese e disse que não jogaria “gasolina na fogueira”.

Na sessão de 17 de maio, à exceção dos quatro vereadores, os demais foram coniventes com uma proposta muito abaixo do merecido pelos servidores municipais. Preferiram não se indispor com Edinho Silva do que defender os funcionários públicos. Que em 2024 a população lembre.

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