O empresário Valdir Massucato, juntamente com o advogado Dr. Fábio Gorla, ingressaram com uma representação no Ministério Público, para denunciar o corte em linhas de ônibus promovido pelo consórcio que administra a CTA de Araraquara, formado pela Paraty e Empresa Cruz. O Ministério Público acatou a denúncia e abriu inquérito para apurar os fatos.
“O transporte público de Araraquara está uma vergonha. Estamos recebendo inúmeras reclamações de usuários, de que houve cortes em 20% das linhas. Isso é um absurdo, que prejudica muito a população. Estamos com o contrato na mão e vamos levar ao Ministério Público. Onde está a CTA?”, questiona Massucato.
Desde 16 de janeiro, a tarifa do transporte público de Araraquara sofreu reajuste, passando de R$ 4,35 para R$ 5,00. Vale lembrar que o reajuste é previsto no contrato de concessão das linhas, que foi assinado pelo ex-prefeito condenado Marcelo Barbieri (MDB), em 2016. Embora previsto em contrato, o vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos) questionou o reajuste em um momento de crise econômica e diante de relatos de atrasos, superlotação e redução das linhas.
Após questionamento feito no dia 4 de janeiro, por meio do Requerimento nº 6/2022, a Controladoria do Transporte de Araraquara (CTA), cuja concessão é operada pela Paraty e Empresa Cruz. Sobre a frota, atualmente são 82 veículos em operação, correspondendo a 78% do total. E, quanto ao questionamento da integração tarifária levantada pelo vereador, a empresa informou que, por meio do cartão Vale Transporte, o serviço é permitido e tem duração de 60 minutos após o registro no validador.