O munícipe Nelson Gritti fez uma representação ao Ministério Público denunciando as péssimas condições em que se encontram as galeriais pluviais sob a Via Expressa de Araraquara.
Ele relatou ter ouvido uma conversa entre um Secretário de Obras e Serviços Públicos e um vereador, na qual debatiam a condição precária que se encontram as Galerias Pluviais da Av. Maria Antônia Camargo de Oliveira, conhecida como Via Expressa. Na época, houve uma vistoria ocorrida na gestão do atual chefe do executivo, com registro de gravação de vídeo na parte interna sobre situação que se encontra as Galerias.
De acordo com as informações, para realizar a obra de recuperação em valores da época o custo aproximado era de R$ 15 milhões. A Prefeitura não dispunha desses valores e seriam necessários o aporte do Governo Federal para execução das Obras de recuperação da parte colapsada das Galerias.
Além disso, de acordo com Gritti, cidadãos ouviram de um outro ex-secretário o mesmo relato sobre a precária situação das Galerias Pluviais, afirmando ser uma tragédia anunciada.
Segundo Gritti, a situação se torna mais crítica sob o Terminal de Integração, onde os pilares de sustentação foram construídos ao lado das galerias pluviais, de acordo com relatos de funcionários públicos há o afunilamento dos dutos pluviais. Com o colapsamento das mesmas, a estrutura do Terminal poderá ser abalada e Pessoas correrão riscos de morte.
Sendo assim, o munícipe pede que o MP ouça os ex-secretários de obras, assim como o atual a respeito da situação. Ele também pede todos os documentos referentes as inspeções de fiscalização dos dutos e galerias pluviais da Via Expressa, bem como os laudos técnicos de vistorias conforme determina a Lei do Marco do Saneamento Básico, além dos laudos técnicos Estruturais do Terminal de Integração atestando ou não a integralidade estrutural, se por ventura houver riscos eminentes.
Gritti também solicitou uma Avaliação Técnica por agentes competentes da Impermeabilização do solo na região que compreende a Via Expressa, dados sobre os alagamentos e estudo de viabilidade da eliminação do acumulo de águas no local que compreende o Terminal de Integração e a extensão da Via Expressa nos locais críticos durante as fortes chuvas.
Por fim, ele sugeriu a instrumentalização de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para compromisso da data de início e cronograma da execução das Obras de Contenção das Galerias e Drenagem das águas Pluviais, evitando alagamentos em dias de chuvas fortes, para a segurança da vida, segurança do patrimônio público e ao meio ambiente, conforme determina a lei em referência.
